Análise tributária para abertuar ou alteração empresarial

Dificuldades Empresariais no Brasil.

Empreender um novo negócio ou mantê-lo no Brasil é correr riscos.Os riscos de um novo negócio iniciam-se antes mesmo da escolha da forma de constituição da empresa, e variam de negócio para negócio, em maior ou menor intensidade. A concorrência do mercado atual, na forma globalizada, que segundo Iacocca (1988), dividem-se em concorrente direto, ou seja, aquele que desempenha as mesmas atividades que a pretendida, e indiretos, aquele que desempenha qualquer outra atividade, pois está competindo com os recursos em circulação no mercado,  mesmo estando do outro lado do globo. Esta disputa, que se torna cada dia mais acirrada,  exige uma postura enérgica, ágil e sempre inovadora por parte do empreendedor. Num contexto onde a concorrência rege todos as relações de negócio, todas as atividades precisam ser previamente desenhadas de forma a poderem ser analisadas e modificadas.  Com uma postura prepositiva, o empresário será capaz de antecipar riscos, apresentar constantes melhorias e reduzir custos.O empreendedor da pequena e média empresa, preocupado com o foco do seu negócio e buscando formas variadas de redução de custos operacionais, esquece ou “é esquecido”, por profissionais despreparados ou indiferentes de suas necessidades, que mesmo antes da constituição da empresa, dependendo da escolha da forma desta, poderá reduzir sua carga tributária. Ou seja, somente pela escolha correta, este poderá, previamente, reduzir seus custos antes mesmo de iniciar qualquer atividade comercial. Fica claro, portanto, que a opção pelo regime certo será uma medida efetiva na redução de suas despesas pós-operacionais.    Em contraponto, temos as grandes empresas. Estas já estão consolidadas no mercado e com um aporte financeiro razoável. Sua estrutura permite a constituição de grandes equipes, formadas na sua maioria por profissionais altamente qualificados, monitorando as alterações de mercado, legislação e possíveis formas de redução de suas cargas tributárias. Melhorias obtidas através de incentivos fiscais, “brechas” na legislação ou simplesmente pela interpretação de forma antecipada do regime tributário, a ser escolhida pela futura empresa. Outro grande fator de risco, é a complexa legislação tributária Brasileira. As intermináveis alterações (criação, extinção e reformulação) dos impostos incentivam os rotineiros casos de corrupção e sonegação fiscal, resultando no aumentando da carga tributária, que segundo Novo, foi de 37,8% do PIB – Produto Interno Bruto, no ano de 2005, contra 36,8% no ano de 2004, considerado um novo recorde histórico brasileiro. (NOVO, 2006). Desta forma, no atual cenário empresarial, o empreendedor, deve atentar-se, o máximo possível, na escolha e no acompanhamento da necessidade ou não, de mudança no seu regime empresarial tributário.